Revivendo o passado

Habitava no Fundão e fazia diariamente o percurso entre esta cidade e  a  Covilhã vi nascer varias empresas ao longo desta estrada . A zona Industrial do Fundão  pequenas industrias na zona da ponte da ribeira da Meimoa, outras no cruzamento de Alcaria.
Nos anos 80 iniciar a construção de um prédio de 2 andares onde no rés do chão  viria a nascer uma pastelaria moderna com fabrico próprio de alta qualidade confecionado por 2 jovens acabados de regresar de França.
                                                                 Pastelaria Paris
A Casa Machado passou a ser uma ótima opção para as gentes que por ai passavam lanchar ou almoçar se assim o sesejassem. Tornei me amigo desta familia com quem privei e colaborei durante algum tempo.
Adorava deslocar me aqui com a familia nos fins de semana para saciar a gula e dar espaço aos filhos ainda jovens para que se divertissem na natureza...
Noutras alturas resolvia levar a  familia a  almoçar fora   e para isso aproveitava novamente esta zona para o fazer. Então um pouco mais á frente existia  e  existe ainda hoje já com a gerencia dos filhos o Restaurante o Mário


que já nessa altura tinha uma cozimha altamente qualificada de onde saiam pratos regionais diversos Arroz á Valenciana era uma das iguatias que a cozinheira apresentava muito bem confecionado,
experimentei ainda algumas especialidades, de difícil escolha mas havia uma  que muito me agradava
O Arroz de Carqueja
Tinha  também uma ótima churrascaria onde muita gente vinha buscar o Frango e outras especialidades na brasa para comer em casa , deslocando se  do Fundão e  da Covilhã expressamente.
Hoje sinto saudades daquela bela gastronomia beirã do concelho do Fundão

                                                                           O MÁRIO

Mas nem só de comida vive o homem , temos que aproveitar as diversões que se nos oferecem em varias etapas da vida
Continuando a recordar aquele tempo nesta zona do nosso concelho, lembro me dos muitos amigos que habitavam em Alcaria onde me deslocava quando se realizavam aqui grandes festas com enormes descargas de morteiros ao romper do dia e  a banda a  dar uma arruada pelas ruas da aldeia, assistindo á missa na sua Igreja matriz  de onde a  seguir saia a  procissão
Que desfilava pelas principais ruas da aldeia sempre ao som muito caratristico da Banda Filarmónica que foi a  do Fundão onde eu  era colaborador ou da Peroviseu  ou ainda outras que estivessem disponiveis

passava ao lado da capela de Nossa Senhora das Nescessidades em cujo terreiro se realizam atualmente as grandes festas de verão de Alcaria tendo sido edificado ao lado O Centro Social Cmunitário de Alcaria.
Aproveitavamos também descer até ao Zezere onde na altura não existia ligação com o Dominguizo no concelho da Covilhã,mas hoje  Alcaria está ligada por uma ótima ponte  e  estrada para se deslocarem mais rapidamente ao concelho vizinho, mas dizia eu que aproveitavamos o rio para dar uns belos mergulhos  e o sol para o bronze.

muito boa  gente dos dois concelhos para aqui se deslocavam na impossibilidade da deslocação ao mar que ficava a  centenas de Kilómetros, era aqui mesmo que se aproveitava a agua do rio para umas belas banhocas e  os areais nas margens para uma ótima soleirada bronzeadora.
Até as praias fluviais que hoje existem eram desconhecidas nessa altura, mas os rios onde foram construidas são estes mesmo que ainda cá existem.
Hoje  a  Beira Baixa  e muito especialmente as nossas aldeias têm muito mais para oferecer aos seus visitantes para além das paisagens unicas das encostas das duas mais altas serras portuguesas  A Estrela e  a Gardunha.
qualquer dia vou até lá, façam como eu aproveitem e  venham admirar as cerejeiras em flor que no próximo mês apresentarão uma imagem a cortar a respiração

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